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sábado, 30 de outubro de 2010
quinta-feira, 28 de outubro de 2010
- História da nossa freguesia - Arcozelo - Barcelos -
A nossa freguesia é gerida actualmente pelo Sr. António Francisco dos Santos Rocha e tem como Presidente da Assembleia o Sr. Américo Costa Gomes.
Arcozelo deriva de arcu-cellus, correspondente a pequeno arco. Esta freguesia localiza-se na margem norte do rio Cávado, tem acesso pela EN 306, que liga Barcelos a Ponte de Lima.
A freguesia de Arcozelo está confinada a nordeste pela sede do concelho, fazendo parte integrante da própria cidade de Barcelos, por força do seu crescimento na última década. O seu território é de mediana extensão, alonga-se para norte, ocupando um belo trecho do vale do Tamel, enquadrado pelos ribeiros de Crujes e do Lombão, dois dos braços que, unindo-se formam o rio Tamel, que antigamente se denominava de Fontelo. Este curso fluvial é afluente da margem norte do rio Cávado.
Arcozelo é topónimo que deverá estar em estreita relação com o arco pétreo de uma antiga ponte (a actual de Arcozelo é recente, mas bem poderá ter sido uma antecessora, podendo ainda relacionar-se com esta hipótese o lugar de "pontes").
Nas "inquirições" de 1220, esta freguesia surge designada "de santo Mamede de Arcozelo", fazendo parte da "terra do Neiva". Nas de 1258, é referida como "couto por padróes", acabando por receber o topónimo "pedra do couto". As origens deste coutamento deverão remontar aos primórdios da nacionalidade, pois é conhecida a "carta de doação" que Dª. Teresa Afonso, filha bastarda do nosso primeiro rei, passou à Ordem do Hospital. Esta Ordem detinha aqui, em 1220, nada menos do que 11 casais. Nas "inquirições" de 1290 este "couto de Santa Marta" era ainda dado aquela Ordem, aparecendo posteriormente nos séculos XVIII na posse da Ordem de Malta.
O topónimo "Forca Velha" é bem sugestivo da autoridade judicial do antigo couto. Na Quinta de Santa Marta, vestígio último daquela instituição medieval, existiu uma capela daquela invocação, cuja porta, em arco levemente apontado de aresta chanfrada, encontra-se montada e à guarda do Museu Municipal de Barcelos. Para além do pórtico, fazem parte do conjunto quinhentista duas pedras com outras tantas cruzes de Malta e uma pia de água benta oitavada (Brochado de Almeida). Segundo Teotónio da Fonseca, junto ao templete estaria uma porta de serventia da Quinta, com inscrição datada de 1562 (demolida em 1908).
MONUMENTOS DE ARCOZELO
Antiga Igreja Paroquial: É de arquitectura e proporções singelas, templo datado de inícios da centúria de setecentos, com reconstrução e ampliação em 1884. Pela pequenez do templo e o aumento demográfico foi construída uma nova Igreja, actual paroquial, dedicada a São José.
Casa da Quinta da Igreja: Em meados deste século, Teotónio da Fonseca registava nesta freguesia as capelas de São José, na Casa da Quinta da Igreja (das irmãs Franciscanas de Maria ) e de São Rafael, nas casas que serviam de Hospital da mesma Ordem. No "Campo da Senhora do O" (posteriormente designado "Campo da Liberdade") existiu um outro templo, daquela invocação.
Casas solarengas: Merecem menção as da Igreja, de Santa Marta, da Touguinha, do Beijão e de Santo António .
Fonte de Grilo: Esta curiosa designação é explicada por uma inscrição oitocentista ali patente: "PERTENCE. D. ROSA. C. VIEIRA. ESTA. AGVA. QUE. FOI. TIRADA. PELLO. CAPP. mJOÂO. JOSE. GRILLO. NO. ANNO. D. 1818".
Cruzeiro Paroquial: Datado de 1690, ergue-se junto ao Cemitério. Conhecido popularmente por" Alminhas da Calçada" é um outro cruzeiro, com a imagem de Cristo pintada e protegido por alpendre. No lugar do Calvário erguem-se três cruzes, sendo a central mais alta e contendo uma inscrição. Datadas de 1957,estão,com o nicho em cimento e em forma de capela.
terça-feira, 26 de outubro de 2010
- O Bambu - pequena parábola -
Depois de uma grande tempestade, um menino que passava férias na casa do seu avô, chamou-o para a varanda e disse-lhe: “-Vozinho, corre aqui ! Explica-me como esta figueira,uma árvore tão frondosa e imensa, que precisava de quatro homens para abraçar o seu tronco quebrou com o vento e com a chuva, e este bambu tão fraco continua de pé ? ”
“- Filho -disse o avô- o bambu permanece de pé porque teve a humildade de se curvar na hora da tempestade. A figueira quis enfrentar o vento. O bambu ensina-nos sete coisas. Se tu tiveres a grandeza e a humildade dele, vais experimentar o triunfo da paz no teu coração.”
A primeira verdade que o bambu nos ensina, e a mais importante, é a humildade diante dos problemas, das dificuldades. Eu não me curvo diante do problema e da dificuldade, mas diante daquele, o único, o princípio da paz, aquele que me chama, que é o Senhor.
Segunda verdade: o bambu cria raízes profundas. É muito difícil arrancar
um bambu, pois o que ele tem para cima ele tem para baixo também.
Tu precisas de aprofundar a cada dia as suas raízes, em Deus, na oração.
Terceira verdade: tu já viste um pé de bambu sòzinho? Apenas quando
é novo, mas antes de crescer ele permite que nasçam outros ao seu lado.Sabe que vai precisar deles. Eles estão sempre agarrados uns nos outros, tanto que de longe parecem com uma árvore. Às vezes tentamos arrancar um bambu lá de dentro, cortamos e não conseguimos. Assim também os animais mais frágeis vivem em bandos, para que desse modo se livrem dos predadores.
A quarta verdade que o bambu nos ensina é a não criar galhos. Como tem a meta no alto e vive em moita (comunidade) o bambu não se permite criar galhos. Nós perdemos muito tempo na vida tentando proteger nossos galhos, coisas insignificantes que damos um valor inestimável. Para ganhar, é preciso perder tudo aquilo que nos
nos impede de subirmos suavemente.
A quinta verdade é que o bambu é cheio de “nós” ( e não de eu’s ). Como ele é ôco, sabe que se crescesse sem nós seria muito fraco. Os nós são os problemas e as dificuldades que superamos. Os nós são as pessoas que nos ajudam, aqueles que estão próximos e acabam por ser a força nos momentos difíceis. Não devemos pedir a Deus que nos afaste dos problemas e dos sofrimentos. Eles são nossos melhores professores, se soubermos aprender com eles.
A sexta verdade é que o bambu é ôco, vazio de si mesmo. Enquanto nós devemos esvaziar-nos de tudo aquilo que nos preenche, que rouba o nosso tempo, que tira a nossa paz, ou não seremos felizes. Ser ôco significa estar pronto para ser cheio com o Espírito Santo.
Por fim, a sétima lição que o bambu nos dá: ele só cresce para o alto. Ele procura as coisas do Alto. Essa é a sua meta.
AUTOR: .............................................. Padre Léo
FONTE: ... Livro “Buscando as coisas do Alto”
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